Lafaietenses participam da cerimônia de canonização de Irmã Dulce no Vaticano

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A cerimônia de canonização de Irmã Dulce que aconteceu no domingo, 13/10, na praça de São Pedro, no Vaticano, foi um momento especial para os católicos do Brasil e principalmente da Bahia onde a religiosa realizou um grande trabalho social em prol dos mais pobres e necessitados. Ao todo, 50 mil fiéis estavam presentes a praça de São Pedro e destes 15 mil eram brasileiros.

Papa Francisco canonizou a primeira santa brasileira. Foto: Reprodução Vaticano News.

Entre os brasileiros, as lafaietenses Sônia Verona, Márcia Verona, Valeria Menezes e Marize Menezes acompanharam a celebração presidida pelo papa Francisco que tornou Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira. Durante a celebração também foram proclamados santos a italiana Giuseppina Vannini (Judith Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo, que morreu em 1911, a indiana Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família, falecida em 1926, e a leiga suíça Margarita Bays, da Terceira Ordem de São Francisco de Assis, que morreu em 1879. 

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Praça de São Pedro ficou lotada de fiéis. Foto: Reprodução Vaticano News.

‘Foi um momento maravilhoso de muita emoção para todos os brasileiros, principalmente para nós que estávamos na praça de São Pedro vendo a primeira santa brasileira a ser canonizada”, contou Sônia Verona que já havia agendado a viagem a Roma com antecedência e segundo ela, teve a feliz coincidência da data coincidir com celebração de canonização de Irmã Dulce.

Sônia Verona acompanhou a cerimônia de canonização no Vaticano.

No grupo que ela estava havia mais três lafaietenses e no Vaticano, Sônia ainda encontrou com outras três pessoas que moram em Conselheiro Lafaiete. “Havia muitas caravanas e vários países, inclusive do Brasil e observamos que muitos brasileiros se emocionaram muito durante a celebração e agradeceram a Deus a bênção de poder participar desse momento tão importante para o catolicismo do Brasil”, relatou a lafaietense.

Santa Dulce dos Pobres

Irma Dulce era chamada de “anjo da Bahia”. Era assim que quem a via nas ruas de Salvador a classificava. O Vaticano reconheceu dois milagres atribuídos a ela. O primeiro por ter estancado a hemorragia de uma mulher após um parto. O segundo foi por ter devolvido a visão de um homem que ficou cego durante 14 anos.

A canonização aconteceu 27 anos após a morte de Irmã Dulce, sendo este o terceiro processo mais rápido da história, ficando atrás apenas do Papa João Paulo II (2014) e da madre Teresa de Calcutá (2016). A religiosa conheceu o papa João Paulo II, com quem teve duas reuniões em 1980 e em 1991, quando foi hospitalizada por problemas de saúde em função de uma doença pulmnar crônica. 

Em 1988, o então presidente do Brasil José Sarney candidatou Irmã Dulce ao Prêmio Nobel da Paz por conta do trabalho humanitário e em prol da caridade.

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