A causa animal sempre foi pauta das discussões no meio político em Conselheiro Lafaiete. Mas nesta semana, o deputado estadual, Osvaldo Lopes (PSD) usou as redes sociais para afirmar que a Prefeitura Municipal de se recusar a receber propostas e projetos da causa animal como a Clínica Pública Veterinária.

De acordo com o deputado, a istração municipal permaneceu inerte referente a indicação das emenda parlamentares que foram reservadas e presentadas à cidade por ele, perdendo o prazo para recebê-la. “Muitos avanços que poderiam ocorrer no município, tal como estão ocorrendo em Belo Horizonte e diversas outras regiões de Minas Gerais, por iniciativa do meu mandato não chegarão a Conselheiro Lafaiete pela falta de atenção, má vontade política, além da ausência de interesse da Prefeitura em receber os recursos, cuja intenção era e é, exclusivamente a de promover o bem e a transformação da causa animal em Minas e, nesse caso, em Conselheiero Lafaiete”, afirma Osvaldo Lopes.
As cidades de Congonhas e Ouro Branco, as quais tiveram as tratativas iniciadas posteriormente aos contatos com a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, levaram a proposta com seriedade e celeridade e já receberam a emenda para o início da estruturação do projeto. O valor inicialmente separado para início dos trabalhos, era de R$ 350.000,00 e a inspiração é o Complexo Público Veterinário de Belo Horizonte, projeto inovador e moderno em termos de equipamentos e serviços qualificados oferecidos aos animais da população de baixa renda, de protetores e ONG’s independentes.
O deputado explicou que embora reuniões tenham sido realizadas com a Prefeitura e mesmo com representantes de coletivos sérios da juventude da cidade, como o tradicional Lafamob, na figura de seus integrantes Wanderson Martins e Enrico Lopes, intermediadores e co-idealizadores do projeto, a sociedade civil não teve retorno algum sobre o andamento, ou não, da viabilização do projeto. “Nesse sentido viemos prestar contas, além de repudiamos a falta de sensibilidade e interesse da Prefeitura e seu secretariado, bem como a inexistência de retornos, o que inviabiliza o avanço de conquistas da causa animal na cidade, seja em projetos concretos, como em políticas públicas já “testadas” e bem sucedidas em Belo Horizonte e diversas regiões do interior de Minas Gerais”, concluiu.
A reportagem do site de notícias Lafaiete Agora solicitou um posicionamento da Prefeitura Municipal com relação as declarações do deputado, mas até o momento não houve nenhuma resposta.