Caso Daniel: Cristiana Brittes irá a júri popular

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O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu na quinta-feira, 20/05, que Cristiana Brittes irá responder pela morte do jogador afaietense Daniel Corrêa Freitas no Tribunal do Júri de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. No ano ado, a mulher de Edison Brittes tinha ficado de fora da lista dos réus que iriam a júri popular pelo crime de homicídio por decisão da juíza Luciani Regina Martins de Paula.

Foto: Reprodução/TJ-PR

A decisão foi revertida pelo TJ após apelação criminal do assistente de acusação e do Ministério Público. O advogado de defesa da família Brittes, Cláudio Dalledone Júnior, disse que irá recorrer. “Nós respeitamos, mas iremos recorrer já que contraria a posição do próprio Ministério Público de 2º grau e a pacífica jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, entre outras imperfeições que enxergamos nessa decisão. Nós temos aí, por exemplo, a ausência de intimação de todas as outras defesas, então isso tudo não tem como se consagrar”, disse o advogado.

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Outra determinação dos desembargadores da 1ª Câmara Criminal do TJ foi a retirada do crime de fraude processual para os réus Edison Brittes, David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King. Evellyn Brisola Perusso que responde unicamente por este crime não teve o recurso julgado e responde pela acusação em separado.

Cristiana Brittes responde agora por homicídio qualificado pelo motivo torpe, além de corrupção de menor, coação do curso do processo e fraude processual..

Caso Daniel

Segundo a denúncia do MP-PR, o jogador Daniel Correa Freitas participava das comemorações de aniversário da filha de Edison, Allana Brittes, que havia completado 18 anos. Após ar a noite em uma casa noturna do bairro Batel, Daniel foi convidado para um ‘after’ na casa da família Brittes, onde o crime aconteceu.

Edison Brittes confessa a morte de Daniel e afirma que tomou a medida extrema após encontrar Daniel na cama com Cristiana. O jogador então foi brutalmente espancado e levado no porta-malas de um Veloster até a Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, onde foi morto com um corte no pescoço e o pênis decepado.

Fonte: Banda B

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