Vítima da Covid-19, padre Jaime é sepultado em Barbacena

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Na manhã da terça-feira (23/02), foi realizada na Paróquia de Santo Antônio em Barbacena, a missa de exéquias do padre Jaime Gonçalves Pinto. A celebração que não teve o corpo presente e seguiu todas as normas e protocolos da vigilância sanitária para a realização dos ritos fúnebres, contou com a presença de alguns membros do clero marianense que se uniram em oração pela alma do padre Jaime.

Foto: Joaquim José Barbosa

“Bem que gostaríamos de estar aqui rezando uma santa missa em ação de graças pela plena recuperação da saúde do padre Jaime. Essa seria a nossa vontade, mas Deus tem os seus caminhos, que não são os nossos, e seus pensamentos, que não são os nossos ― como diz o profeta”, afirmou durante a homilia o vigário geral da Arquidiocese, monsenhor Luiz Antônio Reis Costa, que presidiu a celebração.

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Foto: Joaquim José Barbosa

“Todo padre, que a por essa terra, alguma lição deixa; algum testemunho dá”, enfatizou o monsenhor Luiz Antônio ao destacar alguns pontos sobre a caminhada do padre Jaime. “Ele disse de si mesmo algo que eu considero que, de certa forma, resume muito do que ele quis para o seu ministério e para a sua vida: […] ‘eu estou como um Cireneu para os colegas’”, recordou o vigário geral da disposição em ajudar aos colegas presbíteros. “De fato,  ele foi, tantas e tantas vezes, Cireneu, para tantos de nós, aqui, na Arquidiocese de Mariana”, concluiu.

Já o diretor do Departamento Arquidiocesano de Comunicação, padre Paulo Barbosa (pe. Paulinho), destacou a amizade e o companheirismo de padre Jaime para com todos. “Agradecemos sua vida e ministério. Que padre Jaime seja recompensado pelo bem que fez e por ter vivido a caridade para com os pobres e necessitados. O Presbitério de Mariana também foi Cireneu com o padre Jaime no acolhimento e nas oportunidades pastorais. A Arquidiocese de Mariana se recolhe na oração e no agradecimento por sua vida”, pontuou o padre Paulinho.

Após a celebração, o corpo do padre Jaime foi sepultado no cemitério da Boa Morte, em Barbacena (MG). O sacerdote faleceu, aos 75 anos, na madrugada do dia 22 de fevereiro, após sofrer uma parada cardíaca em decorrência da Covid-19. Ele estava desde o início do mês internado no hospital Ibiapaba, em Barbacena (MG), quando foi submetido a dois procedimentos de angioplastia e, posteriormente, diagnosticado com Covid-19. 

Foto: Joaquim José Barbosa

Natural de Teófilo Otoni (MG), ele estava exercendo o seu ministério presbiteral na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Piranga (MG), como vigário paroquial, onde também foi celebrada uma missa de exéquias na segunda-feira (22).

Fonte: Departamento Arquidiocesano de Comunicação

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